quinta-feira, 10 de março de 2016

Trailler do documentário A História Imigração Alemã no Brasil


A imigração alemã no Brasil foi o movimento migratório ocorrido nos séculos XIX e XX de alemães para várias regiões do Brasil. As causas desse processo podem ser encontradas nos frequentes problemas sociais que ocorriam na Europa e a fartura de terras no Brasil. Em 1986, Born e Dickgiesser estimaram em 3 milhões e 600 mil o número de descendentes de alemães no Brasil.[7] Segundo outra pesquisa, de 1999, do sociólogo, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Simon Schwartzman, 3,6% dos brasileiros entrevistados afirmaram ter ancestralidade alemã, percentual que, numa população de cerca de 200 milhões de brasileiros, representaria 7,2 milhões de descendentes.[8] Em 2004, o Deutsche Welle citou o número de 5 milhões de brasileiros descendentes de alemães.[9]


A imigração de alemães para o Brasil é um fenômeno antigo, que teve início antes mesmo da independência em relação a Portugal e que se manteve relativamente constante até a década de 1960. As razões dessa emigração encontram-se, de um lado, nas transformações sócio-político-econômicas por que passou a Alemanha e, do outro, nas excepcionais condições que favoreciam a atração de imigrantes europeus no Brasil. Entre 1824 e 1972, cerca de 260.000 alemães entraram no Brasil;[10] a quinta nacionalidade que mais imigrou para o país, após os portugueses, italianos, espanhóis e japoneses.[10]


Os alemães estavam entre as nacionalidades que mais conseguiram preservar sua cultura no Brasil. Devido ao seu isolamento em regiões de difícil acesso, sobretudo nos estados sulinos, foi possível a criação de diversas colônias predominantemente germânicas. Um dos exemplos mais significativos da manutenção cultural foi a proliferação de escolas alemãs no Brasil, bem como de uma imprensa em língua alemã. Como consequência, milhares de descendentes foram instruídos em língua alemã, sem o conhecimento do idioma português. Com o tempo, os traços de germanidade foram-se tornando mais débeis, mas as influências persistem mais ou menos até os dias atuais.[11] Como exemplo, pode-se citar o grande número de brasileiros de origem alemã que ainda hoje falam o alemão ou outros falares germânicos como o Hunsrückisch e a língua pomerana.[12] [13]


O resultado da imigração alemã no Brasil foi a formação de uma população teuto-brasileira, que se integrou ao contexto brasileiro, mas sem abdicar de sua cultura. Além da influência cultural, pode-se acrescentar a contribuição alemã para a diversificação da agricultura brasileira, por meio da formação de um campesinato típico, fortemente marcado pelos traços da cultura camponesa da Europa Central. Os alemães também tiveram participação no processo de urbanização e de industrialização do Brasil, bem como na introdução e modificações na arquitetura das cidades e na paisagem físico-social brasileira.[14]


fonte: wikipédia

2 comentários:

  1. Parabéns por este maravilhoso trabalho, embora tenha visto o "trailler" adoraria ter a oportunidade de ver todo este registro histórico tão importante para a nossa cultura.

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  2. Eu ainda iniciei os meus estudos aos 6 anos de idade numa escola anexa à igreja luterana. Bons tempos, quando a igreja se preocupava em melhorar o nível cultural dos seus membros. Essa escola era anexa a Comunidade São Miguel em Três Pontões, no município de Afonso Cláudio, no Espírito Santo.

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